Jair Bolsonaro adotará plano nacional de segurança lançado por Michel Temer, diz equipe de Sergio Moro

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O pacote de segurança pública lançado ontem pelo presidente Michel Temer (MDB) (cinco dias antes de ele deixar o governo) passou pelo crivo do próximo ministro da Justiça, Sergio Moro, e deverá ser adotado pela gestão de Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista ao repórter Eduardo Militão, o general Guilherme Teóphilo de Oliveira, futuro secretário nacional de Segurança Pública e um dos principais auxiliares de Moro no futuro governo disse: “Não podemos pegar agora e querer começar tudo do zero, não. A gente tem que aproveitar isso aí. Agora é tentar dar continuidade e fazer os aperfeiçoamentos que nós achemos necessários.”
O Plano Nacional de Segurança Pública foi publicado no Diário Oficial da União e é pelo menos o quinto a ser lançado desde 2000. Ele tem prazo de vigência de dez anos e prevê reduzir os homicídios em 3,5% a cada ano. Hoje, são 63 mil assassinatos por ano.
Chega ao Brasil hoje o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, que participará da cerimônia de posse de Bolsonaro. É a primeira vez desde a fundação do Estado de Israel (há 70 anos) que um primeiro-ministro do país vem ao Brasil. A visita se dá num momento em que Netanyahu está envolto em acusações de corrupção. Nesta aproximação, Israel está de olho no vasto mercado brasileiro para a venda de tecnologia, em especial na área de segurança, que é o maior item de exportação israelense e do qual o Brasil já é um grande comprador, relatam as repórteres Beatriz Montesanti e Talita Marchao.
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e autor de transações financeiras atípicas apontadas pelo Coaf, tem uma doença grave e será obrigado a passar por uma cirurgia em caráter de urgência, segundo relatou o Ministério Público do Rio. O ex-funcionário do filho mais velho de Jair Bolsonaro (PSL) é investigado pelo órgão devido a saques e depósitos que somam R$ 1,2 milhão no período de um ano –as transações foram mapeadas em relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Queiroz disse em entrevista anteontem que é um “cara de negócios” e declarou que o volume de dinheiro vem da compra a venda de carros.

DO UOL