Justiça retoma audiências do processo de Lula envolvendo sítio de Atibaia nesta segunda-feira (7)

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O juiz federal Sérgio Moro retoma nesta segunda-feira (7) as audiências referentes ao processo do Sítio de Atibaia, no qual o ex-presidente Lula é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Prestaram depoimento nesta manhã, por videoconferência de São Paulo, as testemunhas de defesa o contador João Muniz Leite, Fernando Luiz Pinheiro, Rafael Elias da Silveira Leite, Paulo Fernandes e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto.

As audiências do processo foram retomadas quatro dias após o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negar a liminar da defesa de Lula para que o processo fosse encaminhado a Justiça de São Paulo.

Segundo a Justiça, as defesas dos réus arrolaram mais de 130 testemunhas de defesa. Entre elas estão a ex-presidente Dilma Rousseff, que deve falar por videoconferência de Porto Alegre no dia 25 de junho e o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a falar no dia 28 de maio, de São Paulo.

Só o ex-presidente Lula teria arrolado 59 testemunhas. Após todas serem ouvidas, o juiz começa a ouvir os réus.

Sítio de Atibaia

De acordo com a denúncia do MPF, o ex-presidente Lula seria responsável por comandar “uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar, assentada na distribuição de cargos públicos na Administração Pública Federal” e teria recebido cerca de R$ 870 mil em vantagens indevidas em forma de reformas, construção de anexos e outras benfeitorias no Sítio de Atibaia.

Além de Lula, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht; o dono da OAS, Léo Pinheiro; o pecuarista José Carlos Bumlai; e mais nove foram denunciados na mesma ação penal. Todos são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa ou passiva.

O ex-presidente foi denunciado em maio de 2017 e tornou-se réu em agosto do mesmo ano. Ele foi preso no último dia 7 após ser condenado a 12 anos e um mês, no processo referente ao Triplex de Guarujá (SP).

My Web Day

Os sistemas têm 1,7 milhão de arquivos armazenados em 4 discos rígidos (HDs) de memória digital. O material foi entregue pela Odebrecht ao Ministério Público Federal em março do ano passado, como parte do acordo de leniência firmado pela empresa em dezembro de 2016.

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