Lula fica preso: maioria da Segunda Turma vota contra liberdade do petista

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Em julgamento no plenário virtual do STF, Gilmar Mendes segue Fachin e Tofolli e vota contra pedido de soltura apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra um pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O voto de Gilmar, apresentado virtualmente nesta quarta-feira (9/5), forma maioria na Segunda Turma contra as alegações da defesa do petista.

Além de Gilmar, votaram contra o recurso do ex-presidente os ministros Dias Toffoli e o relator, Edson Fachin. Faltam ainda Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Mas a maioria dos cinco ministros da Turma já votaram, o que faz com que o pedido para que Lula responda ao processo em liberdade seja negado.

Princípio da colegialidade

Ao avaliar o caso, Gilmar destacou que estava acompanhando o voto do relator. “Ante o exposto, reitero e ressalvo o meu posicionamento pessoal sobre a matéria, mas acompanho o eminente Relator em homenagem ao princípio da colegialidade, confirmando a decisão que negou seguimento à reclamação, sem prejuízo da apreciação de outros casos que eventualmente se coloquem à jurisdição desta Corte”, afirmou.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4). Ele está preso em uma sala de Estado Maior na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

Correio Brasiliense