Manifestação na Paulista apoia Moro e Bolsonaro e pede impeachment de Gilmar e Toffoli

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Manifestantes reunidos na avenida Paulista, em São Paulo, pediram neste domingo (18) o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Com gritos de “fora Gilmar” e para que o ex-presidente Lula (PT) volte para a prisão, a manifestação se concentrou em torno de dois carros de som, em frente à Fiesp, a federação das indústrias do estado. Sem estimativa oficial, o ato ocupou metade do quarteirão da avenida.

“Justiça acima de tudo, Sergio Moro acima de todos”, gritaram os manifestantes que subiram no carro, adaptando a frase já conhecida do presidente Jair Bolsonaro (“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”).

Alguns manifestantes levaram tomates para atirar em cartazes referentes a ministros do STF.

Uma bandeira com o escrito “Impeachment do STF” foi estendida no chão. Com bandeiras do Brasil hasteadas ou enroladas no corpo, manifestantes também pediram o impeachment do ministro Dias Toffoli, presidente da corte.

Welington Mourão, 42, trabalhador autônomo, afirma que foi ao ato “para derrubar esses canalhas e ladrões”, se referindo aos ministros do STF. “Quem não estiver do lado do povo, do presidente, vai quebrar.”

Fernanda Silva, 39, que trabalha com contabilidade, diz que, além da crítica ao STF, o grupo pede também que “Deus esteja acima de todos”. “O Brasil está avançando em todas as áreas. Vamos ver essa realidade mesmo no ano que vem, mas enquanto a esquerda ficar pirraçando, não vamos crescer”, afirmou.

Havia ainda cartazes de “Bolsonaro Mito” e “Sou Bolsonarista”. Um dos manifestantes que subiu ao carro de som disse que “em 2022, se o Bolsonaro quiser, ele será reeleito”. A fala foi aplaudida pelo grupo na rua.

Nascido em 30 de dezembro de 1955, em Diamantino (MT), Gilmar Mendes chegou ao Supremo Tribunal Federal em 20 de junho de 2002, ocupando a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Néri da Silveira Sergio Lima.

Folha

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